Mas hoje já se passaram mais de 12 horas da segunda vez que tive a chance de assistir Nynphomaniac 2, daí vem algumas observações sobre ambos os capítulos desse último filme do mais controverso cineasta dinamarquês. Cuidado, minha gente, pois, como para todo filme que será aqui descongelado e desossados depois das 12 horas de hibernação, esse post terá um conteúdo altamente spoiler e, portanto, só continuem ler os que JÁ VIRAM as duas partes do filme. Eu avisei.
Como aprender uma aula com Nynphomaniac |
A primeira parte do filme chocou alguns. Eu não sei dizer se me tocou nesse sentido. Talvez, depois de 12 horas comecei achar bem "transgressivo" mas sem ter me perturbado por isso. É um prólogo para o segundo e mostra, com as palavras da própria Joe, o quanto e o como a sua vida sempre foi focada na sexualidade e que ela nunca conseguiu discernir a sua sexualidade com o resto dos aspectos da vida. É um conto que achei bem dramaticamente divertido. Achei que o Von Trier quis que a gente risse mas daquele riso bem irônico. Afinal, a Joe não consegue ter uma vida satisfatória por mais que ela tente.
Expiação em Nynphomaniac 2 |
Sobre a técnica do longa, eu sou, e aqui eu vou admitir uma vez por todas, uma grandíssima fã das escolhas do Von Trier: gosto dos cortes, da luz, do som. E a imagem que mais gostei do filme foi uma linda fotografia que vemos no capítulo "The Gun" quando a Joe encontra a própria árvore; são duas imagens, uma dela bem pequena com a arvore contornando o perfil e a seguinte dela e da árvore uma contra a outra, como se enfrentando. Se eu achar as imagens, as colocarei. Se alguém achar antes de mim, compartilhe por favor!
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