La Princesse de Clèves e Nemours |
O que faz toda a diferença é a contextualização: nos bons tempos da princesa Clèves, durante a regência da monarquia francesa de Henrique II, temos uma alta bourgeoisie completamente corrompida pelo luxo e pela luxúria. A princesa sobressai por ser um ponto fora da curva e recusar qualquer tentação, mesmo sabendo que seus sentimentos para Nemours são verdadeiros (porém volúveis). Mas, por serem sinceros, não era coisa tão chocante, naquela época, recusar uma paixão por motivos morais pessoais (quero dizer, só porque Madame Bovary não conseguiu não significa que ninguém conseguia!).
Junie e Nemours |
Curioso que, no último filme protagonizado pela Léa, Azul é a Cor Mais Quente, novamente a Princesse de Clèves aparece, como um dos livros que Adèle teve que ler para a escola, que a despertou para o tema dos grandes encontros......aliás, tá faltando uma homenagem ao filme aqui, heim, dona Tina?!
ResponderExcluirPS.: A noite foi mesmo linda <3
É a Mari, by the way....hahaha
ResponderExcluirLa Princesse de Clèves é uma obra que faz parte do programa de literatura francesa no colégio (lycée). Mas, com certeza, não passou despercebido o fato que já tinha sido usado pelo Honoré no La Belle Personne, quando a Julie Maroh desenhou os quadrinhos. Haverá proximamente comentário do filme!
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